segunda-feira, 24 de julho de 2017

A Origem de Zagor e suas versões

Jim Halley, grande zagoriano observou algumas diferenças entre as edições em cores pela Mythos Editora, e aquelas publicadas pela Vecchi e Record
.
Fomos analisar as edições com a história, começando pela mais antiga, a primeira Zagor publicado no Brasil pela Vecchi em 1978.
Onde se vê um Zagor colérico se arremeter contra a porta, derrubando-a e no interior da cabana há uma pele de urso na parede.
Na sequência há um Zagor avançando feito bólido, e ao lado da porta vemos uma tina onde o morador se higienizava e uma estante.
Página e sequência que se repetem na segunda revista com "A Origem de Zagor" agora pela Editora Record, em 1989.
Notem que fora a questão de 'qualidade de imagem' e tons de p/b que diferem entre as duas editoras, a revista Zagor não apresenta diferença na narrativa e nos quadros.
O Zagor em Cores da Mythos Editora, apresenta a diferença no quesito móvel, e a falta da pele estendida na parede logo após a entrada de Zagor.
Buscando a edição histórica italiana em cores do Rei de Darkwood, podemos observar que o material da Mythos segue fielmente a edição italiana.
Não aparecendo a estante como mostrado na edição Vecchi/Record, bem como, a questão da pele que também não se encontra pendurado na entrada da residência, ao lado da porta.
Certamente, uma curiosidade bastante interessante aos fãs brasileiros que possuem as diferentes edições. E, como leitores das antigas diriam: "Prêmio Cata Piolho para o Jim!".
Na edição italiana do TuttoZagor, podemos verificar como ocorreu a publicação em p/b.
E nestas páginas, a sequência que transcorre é semelhante a usada no Zagor Edizione Storica à Colori.
Com o mobiliário e posição da pele tal qual a edição em cores italiana.
E utilizada como padrão pela Mythos Editora para a versão nacional do Rei de Darkwood.

4 comentários:

  1. Legal...finalmente vi a versão Vecchi, (esta também tem a Tina e a estante!!) o que me faz supor que o arte finalista genérico que desenhou a tina e a estante (na verdade incompatíveis com a realidade e local da aventura, visto que os índios se banham em rios e uma estante daquelas é meio deslocada numa comunidade semi selvagem...a Tina ainda poderia ter...mas em um banainda ainda que improvisado não em uma sala de estar onde se desenvolve a ação!!) essas mudanças provavelmente foram obras do desenhista genérico da Vecchi visto que na Record está idêntico.

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    1. Na verdade, a culpa é dos italianos mesmo... ;)

      As edições "tutto" italianas não são somente republicações, mas também apresentam correções em texto e desenho, quando verificadas incongruências nas edições originais. A própria edição 1 do Martin Mystère da Record, vinda de um 'tutto' é diferente da edição 1 da Rio Gráfica, cuja fonte foi o original italiano. No próprio editorial o Ota explica o porquê das diferenças.

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  2. Legal...finalmente vi a versão Vecchi, (esta também tem a Tina e a estante!!) o que me faz supor que o arte finalista genérico que desenhou a tina e a estante (na verdade incompatíveis com a realidade e local da aventura, visto que os índios se banham em rios e uma estante daquelas é meio deslocada numa comunidade semi selvagem...a Tina ainda poderia ter...mas em um banainda ainda que improvisado não em uma sala de estar onde se desenvolve a ação!!) essas mudanças provavelmente foram obras do desenhista genérico da Vecchi visto que na Record está idêntico.

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    1. Notem que o erro não é de "cenário incompatível com a realidade local", mas de desenho mesmo. A cada quadrinho a parede ao lado da porta derrubada por Zagor muda como mágica. Num quadrinho tem uma pele de urso, no outro, a estante e a tina e, por fim, um birôzinho com umas redondices na parede. No tutto uniformizaram tudo com o birôzinho...

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